segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Millennials




Livre associação sobre o vídeo ...
a) Creio que a juventude sempre foi o que foi, procurou o que procura – precisa fazer algo com o que recebeu - muda a forma como isso é feito, muda o jeito, mas ser jovem é ser jovem. Mas daí eu me pergunto – qual a diferença que isso faz em quem tem mais de 35 anos? Será que depois de passado essa faze a coisa toda não caminha para lugares mais comuns, e conforme vai passando a idade, os lugares vão se tornando cada vez mais comuns?
b) Creio que o meio muito mais que a mensagem anda fazendo toda a diferença. A internet causou uma modificação muito radical no mercado, não o inverso. Tanto que muitas empresas e segmentos inteiros da economia não sabem o que fazer com a internet, não entendem esse meio, muito menos o que ela causou nos hábitos de consumo.
c) Na Europa e nos EUA já ressurge uma onda neonazista/fascista forte, capitaneada por quem: velhos saudosos? Não. A juventude. Os anos 60-70 deixaram uma visão que a juventude é algo livre, libertária. Creio que essa forma de ver o jovem contrasta com a atuação da mesma juventude no nazismo, que é filho de dos anos 20. O que to tentando dizer é que não seria de se estranhar uma geração ultra-conservadora.

Às vezes também tentar reduzir a juventude a um rótulo me parece um pouco paradoxal – tentar dar um rótulo a quem faz um esforço danado para não ter nenhum.

Os saudosos do Édipo e da Castração devem, ou estar avistando o fim dos tempos, ou se entupindo de antidepressivos. Outra pergunta pertinente que surge é – quando a teoria se torna saudosista, talvez ela precise de sua própria juventude.

Ale

PS. Lembro de uma música dos anos 80 que dizia “a juventude é uma banda numa propaganda de refrigerantes” ... será que podemos dizer hoje “a juventude é um post do youtube”?

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